domingo, 13 de dezembro de 2009

Minha MÃE pediu esse post.

E como ela é minha mãe e eu tenho medo de perder meus dentes da frente a amo demais, vou fazer o post sobre o assunto que ela me sugeriu: Amigo secreto. Afinal, é fim de ano! Época de amigo secreto, desde as famílias perturbadas por espíritos holandeses até as repartições públicas com funcionários malucões. É, tirem seus papeizinhos e preparem o discurso, vai começar!

Eu já tive amigo secreto esse ano, na minha turma. Todo mundo tinha que dar de presente um chocolate e/ou uma caneca. Eu ganhei uma caneca muito linda de um gato que parece um hot-dog, assim, sensual mesmo. Minha BFF recebeu uma caneca com nariz e achou o máximo. Mas eu senti muitas cenas constragidas no AS desse ano. Pense que você tirou a pessoa que mais odeia da turma inteira e não te deixam trocar. Você, pra não ser um PNC (não digo pau no cu logo porque minha mãe vai ler depois e é bem capaz de ela mandar eu tirar), vai comprar o presente. Compra logo o mais barato e mais furreca que tem, porque não quer ser bonzinho. Cospe dentro do pacote, leva num pai de santo pra fazer uma macumba braba e no dia está puto porque vai ter que fazer pose de simpático pro resto da turma/família perturbada por espíritos holandeses/repartição pública com funcionários malucões. Então você vai lá, com um sorriso amarelo, fala qualquer coisa pra se livrar da situação, finge que tá abraçando pra foto e acaba com a desgraça.

Honestamente, é uma das situações que eu mais detestei passar na vida. Está no Top Five das minhas raivas passadas, principalmente porque todo mundo lá na turma sabia que eu ODIAVA a pessoa. É. Foi tenso.

Aí outro dia minha mãe me convidou pra participar de um amigo secreto aqui em casa. Moramos eu, ela e meu padrasto. Imagine toda a surpresa e a emoção no dia da revelação.

Enfim, parece que mais uma pessoa vai participar do amigo secreto, mas vai ser bem legal. Eu quero ver de onde eu vou tirar dinheiro. Mas se eu pegar minha mãe, já sei o que vou dar pra ela: Uma seringa cheia de tranquilizante, direto no braço. Ééé.

Ou um livro de culinária. Acho que tenho mais coragem de dar um livro de culinária.
Mas a vontade é todinha da seringa.


Ps: Antes que alguém pense, eu NÃO odeio minha mãe, não quero matá-la e não me inspiro no Stewie Griffin de Family Guy. Mas é que, como ela vai ler, quis zoar com ela. Tadinha. Toda orgulhosa porque a filha tem um blog. TE AMO MÃE, FAZ UM BLOG TAMBÉM!


Ou não.

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